quarta-feira, 29 de junho de 2016

Trabalho Final



  Faculdade de Ciência da Informação

Lígia Gonçalves Carneiro (5º semestre) – 14/0044990
Paloma Conceição Rodrigues (5º semestre) – 14/0029630
Wilian Chaves Silva (5º semestre) – 14/0165991

Introdução
Durante o semestre, aprendemos muito sobre diplomática e tipologia. Agora sabemos como são feitas análises diplomáticas – avaliando forma, formato, suporte, emissor, gênero, sinais de validação e configuração da informação – e análises tipológicas – avaliando fundo, função e tipo. A diplomática tem como objeto o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos. A tipologia se dedica ao estudo dos tipos documentais
A melhor oportunidade que tivemos para demonstrar esses conhecimentos foi durante a oficina. Nosso grupo acabou focando principalmente em sinais de validação, suporte e configuração da informação durante as atividades, em decorrência do tema que escolhemos. No entanto, abordamos os demais aspectos arquivísticos e referentes às análises diplomáticas e tipológicas ao entregar aos participantes seu certificado.

O grupo Pego no Ato fez sua oficina sobre documentos forjados. Nossa inspiração inicial foi a carta forjada por Andressa Wagner, secretária do pai do menino Bernardo, passando-se por Odilaine Uglione, a mãe. A falsificação foi descoberta com uma análise das características da caligrafia e foi questionada a semelhança da assinatura da carta com a do documento de identidade de Odilaine. Desse documento de identidade surgiu a ideia de analisar documentos de identidade para verificar a autenticidade desses. Expusemos na oficina uma cópia da carta e da carteira de identidade.
Os originais da carta e da carteira de identidade de Odilaine provavelmente pertencem ao fundo da polícia, enquanto as cópias utilizadas na oficina pertencem ao grupo Pego no Ato.
Nossa atividade principal consistiu, portanto, em avaliar três documentos de identidade. Os participantes tiveram à disposição um informativo com uma breve explicação do que é arquivologia e de que se tratam as análises diplomática e tipológica, além de um material que abordava formas de identificar um documento de identidade falso. Depois que os participantes davam seus palpites, revelávamos se eles estavam certos ou não e por que.
A carteira de identidade de Lígia Gonçalves Carneiro pertence ao fundo Lígia Gonçalves Carneiro, a carteira de identidade de Paloma Conceição Rodriguespertence ao fundo Paloma Conceição Rodrigues, a carteira de identidade de Jandira Teixeira Chaves pertence ao fundo Jandira Teixeira Chaves e os três documentos foram emprestados ao grupo Pego no Ato para a oficina.
Explicamos que duas das identidades eram verdadeiras e uma era falsa. Uma das verdadeiras estava em boas condições e em geral passava na avaliação dos participantes, mas a outra estava com o material deteriorado e podia deixar dúvidas. No caso, esta havia sido feita em um lote defeituoso, mas não deixava de ser válida. Já a falsa era uma cópia plastificada que tinha aparência bastante autêntica, especialmente por a plastificação impedir o acesso a alguns sinais de validação.
Promovemos também uma atividade secundária que consistia em avaliar se um ingresso de cinema emitido via internet era verdadeiro ou não. Depois que os participantes davam seus palpites, revelávamos se eles estavam certos ou não e por que. O ingresso era falso, porém era impossível determinar isso sem que houvesse leitura do código de barras, e isso foi explicado a nossos participantes. O documento pertence ao fundo Lígia Gonçalves Carneiro e foi emprestado ao grupo Pego no Ato para a oficina.
Ao final das atividades, demos a cada participante um pequeno certificado de participação. Antes de entregá-lo à pessoa, autenticamos com um carimbo e explicamos o que aquele documento representaria a partir da perspectiva do fundo do participante em questão. Recomendamos que o certificado fosse guardado junto a outros certificados de atividades acadêmicas.
Explicamos que, no fundo do participante, aquele certificado serviria de comprovação de que ele(a) participou da oficina. A   forma era original, o formato era folha avulsa, o suporte era papel, o emissor era o grupo Pego no Ato, o gênero era textual e os sinais de validação eram o carimbo e a assinatura no verso. A configuração da informação consistia em texto com uma imagem de fundo e um nome escrito à mão e havia algumas logomarcas na parte inferior do documento. O fundo ao qual o certificado pertenceria era o fundo pessoal da pessoa, sendo que a espécie era certificado, a função era atestar a participação e o tipo era certificado de participação.

Conclusão
         A partir de tudo que aprendemos na disciplina de Diplomática e Tipologia Documental, podemos ver as particularidades de cada documento que utilizamos na oficina, bem como as mudanças que eles podem sofrer dependendo do contexto.
Dentro do contexto da nossa oficina, por exemplo, a função da maioria deles era demonstrativa, eles serviam como parte da atividade se fosse levado em consideração o fundo Pego no Ato. No entanto, se analisados dentro dos fundos pessoais dos donos dos documentos, as funções já seriam outras – bem como as tipologias. Essas e outras reflexões são fruto dos conhecimentos adquiridos ao longo do semestre.


Referências

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: IMESP/ARQ-SP, 2002. (projeto Como Fazer, 8).

DI PIETRO, L. e  LOPEZ, A. P. A. Definindo conceitos da Ciência da informação: representação de conceitos através da imagem projeto IMAGINANDO/UnB.. Alexandria (Peru), v. 10, p. 67-79, 2013. 

DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5). 

LOPEZ, A.; AVILA, R. Blogs de Diplomática e Tipologia documental como instrumento de aprendizagem: uma experiencia da Universidade de Brasília. In: II CONGRESO INTERNACIONAL COMUNICACIÓN 3.0, 2010, Salamanca. Libro Nuevos Medios, Nueva Comunicación. Salamanca : USAL, 2010. v. 1. p. 1086-1098. ISSN/ISBN: 9788461516933.

LOPEZ, A. et al. Blogs como ferramenta de ensino-aprendizagem de Diplomática e Tipologia Documental: uma estratégia didática para construção de conhecimento. Perspectivas em Gestão do Conhecimento. João Pessoa, Vol. 1, Número Especial (2011): Perspectivas em Arquitetura da Informação, p. 86-99.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Hora da Revisão

1 - Quais são os principais pontos aproveitáveis do blog em questão? Justifique.

R: Layout e tamanho das letras favorecem a leitura, boa organização.

2 - Como está o blog no referente a sua usabilidade e adequação com as disciplinas de DTD e Permanente?

R: O Blog fará uma análise e arquivística,diplomática e tipológica em relação com o mundo dos quadrinhos e também percebemos que, grande parte das postagens deles, falaram sobre falsificação de brinquedos, fazendo associações com as disciplinas citadas.

3 - O blog está mantendo essa mesma usabilidade e adequação no que se refere ao tema escolhido? Comente.

R: Sim,o blog vem focando em falsificações de brinquedos e para não fugir do tema abordado nas disciplinas, eles vão analisar as histórias em quadrinhos da Marvel Comics.

4 - Como está a abordagem do blog caso o público "leigo de arquivo" o visite?

R: A temática escolhida por trata-se de algo de amplo conhecimento do público em geral,chama a atenção.

5 - Deixe um comentário feedback geral para o blog visitado.

R: Queremos um almanaque, DC Comics > Marvel

Prévia da oficina




Prévia/Roteiro

O grupo Pego no Ato fará sua oficina sobre documentos forjados. Nossa inspiração inicial foi a carta forjada por Andressa Wagner, secretária do pai do menino Bernardo, passando-se por Odilaine Uglione, a mãe ( suposta carta escrita pela mãe de Benardo). A falsificação foi descoberta com uma análise das características da caligrafia e foi questionada a semelhança da assinatura da carta com a do documento de identidade de Odilaine (MP avalia pedido de reinvestigar morte da mãe de Bernardo). Desse documento de identidade surgiu a ideia de analisar documentos de identidade para verificar a autenticidade desses. Vamos expor na oficina uma cópia da carta e da carteira de identidade.
Nossa atividade principal consiste, portanto, em avaliar três documentos de identidade. Os participantes terão à disposição um informativo com uma breve explicação do que é arquivologia e de que se tratam as análises diplomática e tipológica, além de um material que aborda formas de identificar um documento de identidade falso. Depois que os participantes derem seus palpites, revelaremos se eles estão certos ou não e por que.
Promoveremos também uma atividade secundária que consiste em avaliar se um ingresso de cinema emitido via internet é verdadeiro ou não. Depois que os participantes derem seus palpites, revelaremos se eles estão certos ou não e por que.
Ao final das atividades, daremos a cada participante um pequeno certificado de participação. Antes de entregá-lo à pessoa, explicaremos o que aquele documento representará a partir da perspectiva do fundo do participante em questão e relacionaremos as características arquivísticas desse documento às dos outros documentos utilizados durante a oficina em seus respectivos contextos*.

*Metodologia (e desenvolvimento pedagógico) no que se refere à parte arquivística.


Fundos, tipologias e espécies dos documentos utilizados

Carta de suicídio forjada
Fundo: Andressa Wagner
Tipologia: Carta de suicídio para inocentar suspeitos
Espécie: Carta de suicídio

Carteira de identidade (Odilaine Uglione)
Fundo: Odilaine Uglione
Tipologia: Carteira de identidade para identificação de cidadão
Espécie: Carteira de identidade

Carteira de identidade (Lígia Gonçalves Carneiro)
Fundo: Lígia Gonçalves Carneiro
Tipologia: Carteira de identidade para identificação de cidadão
Espécie: Carteira de identidade

Carteira de identidade (Paloma Conceição Rodrigues)
Fundo: Paloma Conceição Rodrigues
Tipologia: Carteira de identidade para identificação de cidadão
Espécie: Carteira de identidade

Carteira de identidade (Jandira Teixeira Chaves)
Fundo: Jandira Teixeira Chaves
Tipologia: Carteira de identidade para identificação de cidadão
Espécie: Carteira de identidade

Ingresso de cinema
Fundo: Lígia Gonçalves Carneiro
Tipologia: Ingresso de cinema para assistir filme
Espécie: Ingresso de cinema

Certificado de participação
Fundo: *Nome do participante*
Tipologia: Certificado de participação para comprovação de participação
Espécie: Certificado de participação


Oficina virtual (prévia)

Bem-vindo(a) à oficina virtual do grupo Pego no Ato!

Hoje vamos falar sobre documentos forjados.

Nossa inspiração inicial para essa oficina veio de um caso notório: a carta forjada por Andressa Wagner, secretária do pai do menino Bernardo, passando-se por Odilaine Uglione, a mãe (perito confirma que a suposta carta de suicídio foi escrita pela secretária). A falsificação foi descoberta com uma análise das características da caligrafia e foi questionada a semelhança da assinatura da carta com a do documento de identidade de Odilaine (MP avalia pedido de reinvestigar morte da mãe de Bernardo). Desse documento de identidade surgiu a ideia de analisar documentos de identidade para verificar a autenticidade desses.

(Incluir aqui imagens da carta e da carteira de identidade)

Antes de começarmos, é preciso que você aprenda um pouco sobre alguns conceitos básicos da arquivologia.

(Incluir aqui informativo com uma breve explicação do que é arquivologia e de que se tratam as análises diplomática e tipológica)

Atividade 1

Nossa atividade principal consiste em avaliar três documentos de identidade. Se você desejar, pode dar uma olhada nesse material que aborda formas de identificar um documento de identidade falso antes de analisar essas três carteiras de identidade.

(Incluir aqui material que aborda formas de identificar um documento de identidade falso)

Pronto? Ok! Agora é Hora de avaliar os documentos! Você acha que eles são verdadeiros ou falsos? E por quê?

(Inserir aqui imagens das carteiras de identidade)

E aí? Qual foi o seu palpite?

Acredite ou não, as duas primeiras são verdadeiras e a terceira é falsa. A primeira, apesar de verdadeira, faz parte de um lote de documentos emitidos em um suporte (material) de qualidade muito ruim, fazendo com que ele fique manchado como está. No entanto, a presença do código feito com furos no papel e das informações da parte interna do documento ajudam a comprovar sua autenticidade, bem como a da segunda carteira (que não está com o material prejudicado). Já a terceira é uma cópia plastificada, o que impossibilita uma avaliação mais minuciosa dos furos e de quaisquer informações na parte interna.

Atividade 2

Essa atividade secundária consiste em avaliar se um ingresso de cinema emitido via internet é verdadeiro ou não. O que você acha? E por que?

(Inserir aqui imagem do ingresso)

Qual foi a sua opinião?

Pois eu te digo que esse ingresso é falso. Não há nada mais simples do que mudar as informações de um ingresso usando qualquer editor de imagens, e foi isso que foi feito com esse documento. Sem o reconhecimento de que a leitura do código de barras corresponde à informação escrita, o código pode ser de qualquer coisa (ou simplesmente de outro filme, como é o caso). E é raro vermos leitores de código de barras na entrada dos cinemas, não é?

Parabéns!

Você concluiu quase toda essa oficina! Agora só falta seu certificado de participação...

(Inserir aqui imagem do certificado de participação)

Vamos supor que você recebeu esse certificado com o seu nome, carimbado e assinado por nós do Pego no Ato. O que ele representa nas perspectivas diplomática e tipológica e em se tratando do seu fundo pessoal?

(Inserir aqui informativo)


Pesquisa nos blogs discentes

A atividade proposta Pesquisa nos blogs discentes pede para que selecionemos três oficinas realizadas em períodos anteriores e que possam colaborar na realização da nossa oficina.


1) O Blog Arquivital elencou elementos capazes de colaborar com a identificação de um RG,se falsa ou verdadeira, o que remete a uma das temáticas da nossa oficina. Abaixo temos uma imagem onde são destacados todos os elementos diplomáticos que compõe um documento de identidade.


identidade_atual.jpg
Fonte: Arquivotal

2) O Grupo Passaporte na mão e pé na estrada resolveu trabalhar com uma temática parecida com a nossa,porém o documento em questão é um passaporte,no entanto ele possui alguns sinais de validação similares ao documento de identidade. A imagem abaixo elenca todos os elementos de um documento autêntico.


Folder CMB VERSO.jpg
Fonte: Polícia Federal


3) O Grupo Diplomática do Diploma apresentou com uma temática interessante, que é sobre os sinais de validação que compõe um diploma,como elementos como esses serão trabalhados na nossa oficina é pertinente fazer essa comparação.

O Diploma é tem dados da instituição,carimbos e assinaturas de e informações do diplomado. Todos esses elementos compõe os sinais de validação que o tornam um documento autêntico.


diploma-1.jpg
Fonte: Diplomática do diploma



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Elaborando questões

  1. O que diferencia Autenticidade e veracidade?

Resposta:

A veracidade diz respeito a qualidade das informações do documento,enquanto autenticidade está ligada ao processo de geração do documento, isto é, aquilo que o documento apresenta ser,mesmo possuindo informações falsas.

     2. Por que o documento pode assumir funções diferentes? Explique.

Resposta:

Um documento assume diferentes funções de acordo com seu valor primário ou secundário,isto é,em função da sua finalidade seja para o produtor ou para terceiros.

     3. Segundo Luciana Duranti o que caracteriza o arquivo?

Resposta:

Para Duranti o Arquivo privilegia a contextualização documental ao invés da  informação veiculada pelo documento ou sua posterior utilização.


Bibliografia: História e Arquivo.

Fixando o Bizagi


Aluno: Wilian Silva
Matrícula: 140165991